Falando durante uma visita da equipa da Primeira Liga aos Paços do Concelho, o autarca explicou que foi criada uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) para reservar terrenos para o novo equipamento, que está incluído na segunda revisão do PDM, atualmente em consulta pública.

"Desenvolvemos uma UOPG incluída no PDM, que deverá ser aprovada em breve. Foi elaborado um anteprojeto em colaboração com a Vitória. Será uma expansão da academia existente e uma excelente academia. Estamos a falar de 8 a 10 hectares para cerca de 8 a 10 campos de futebol com infra-estruturas de apoio", disse Bragança.

O vice-presidente do Vitória, Nuno Leite, sublinhou a importância da nova instalação, projectada junto à fronteira das freguesias de Silvares e Ponte, a oeste do centro da cidade de Guimarães. A academia é vista como fundamental para melhorar a saúde financeira do clube através da formação de jovens.

"Para isso, são necessárias instalações adequadas. Infelizmente, a atual academia já não é suficiente. Estamos gratos pelo apoio da autarquia. Agora é a vez do Vitória, passo a passo e dentro das nossas possibilidades. Sabemos exatamente o que queremos. Talvez não consigamos construir os oito ou nenhum campo de uma só vez", disse.

Também membro do conselho de administração da SAD do Vitória, Leite descartou qualquer gasto excessivo e não quis adiantar se algum campo ficará pronto antes do fim do mandato da atual direção, em 2028.

A atual academia, em uso desde o final do século XX, inclui três campos de relva natural e três sintéticos: Leite confirmou o objetivo do clube de se qualificar novamente para as competições europeias até ao final da época 2025/26.