Esta informação está disponível no Índice de Arrendamento Residencial, com foco na cidade de São Paulo, que registou "a maior queda anual dos últimos quatro anos".
"Depois de registar uma variação trimestral praticamente nula (0,3%) no segundo trimestre de 2024, as rendas contratadas na capital caíram 2,7% no trimestre seguinte, voltando a cair 1,5% no primeiro trimestre deste ano. No segundo trimestre de 2025 assistiu-se a uma recuperação deste indicador, com uma variação trimestral de 0,7%, mas que não é suficiente para atenuar a tendência homóloga."
Quanto à cidade do Porto, "a tendência de diminuição das rendas mantém-se trimestralmente". De acordo com a Confidencial Imobiliário, a descida dos preços das rendas regista-se pelo "terceiro trimestre consecutivo". Um comunicado de imprensa revela que "as rendas no Porto registaram uma variação de 0,7% quando se compara o segundo trimestre de 2025 com o mesmo período de 2024".
"Apesar de uma recuperação trimestral das rendas em Lisboa, a situação atual do mercado continua a ser de arrefecimento dos preços, como demonstra o desempenho ao longo do último ano. Este cenário reflecte o aumento da afluência de casas para arrendamento, visível desde meados de 2023, tanto em Lisboa como no Porto. Num ajustamento natural do mercado, com mais oferta, há menos pressão sobre a procura, e as rendas descem. No entanto, paradoxalmente, este aumento da oferta acabou por ser uma reação dos senhorios a um mercado em que as rendas subiram 30% num ano, atingindo níveis recorde", comenta Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, citado no comunicado.