Esta clarificação é necessária porque sabemos que os melhores projectos educativos são aqueles em que há uma boa articulação entre as autarquias e as escolas", sublinhou Fernando Alexandre, que defendeu a necessidade de os municípios fazerem "o que é preciso fazer para melhorar o sistema educativo".

O ministro da Educação, Ciência e Inovação falava aos jornalistas no final da sessão em que foram assinados acordos de colaboração com 13 dos 21 municípios que vão receber um total de 6.008.487,76 euros para a realização de obras urgentes em 28 escolas.

As necessidades foram identificadas pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares(DGEstE) e as intervenções vão desde o isolamento de paredes exteriores e pintura e remoção de amianto até à substituição de caixilharias ou pavimentos e instalação de elevadores.

As obras deverão começar em breve e o ministro prevê que estejam concluídas entre este ano e o próximo.

Para além destas 28 escolas, com necessidades identificadas como urgentes, a DGEstE identificou 600 escolas a necessitar de obras, um aumento em relação às 451 identificadas em 2023, quando o Governo então liderado por António Costa assinou um acordo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Segundo o ministro Fernando Alexandre, cerca de 100 escolas já estão a ser servidas, mas o governante reconhece que será difícil concluir as obras nas cerca de 600 escolas até ao final da década.

"Não podemos permitir que se repita o que aconteceu nas últimas décadas, em que não houve investimento durante décadas e isso levou a uma degradação muito significativa da rede escolar", alertou.