Até ao final do próximo ano, pretendem ter 20 lojas abertas, criando entre 160 e 200 postos de trabalho, com um investimento inicial de dois milhões de euros, segundo notícia do ECO.
"O SmashVille nasceu durante uma viagem a Itália, onde nos deparámos com o fenómeno do smash burger. Depois de darmos a primeira dentada, decidimos imediatamente que tínhamos de trazer este produto para Portugal, pois era algo verdadeiramente diferente do que estamos habituados a ver, e só se percebe experimentando", explica Fernando Costa, um dos sócios fundadores com Duarte Costa e Francisco Nobre Guedes.
"É um produto mais indulgente, mais massificado e com potencial de crescimento rápido. O smash burger é uma tendência internacional em franco crescimento, e sentimos que ainda não tinha sido explorada em Portugal com a intensidade e clareza que queríamos trazer, sobretudo nos centros comerciais, onde a Poke House está mais presente", continua o gestor.
"Queremos posicionar o SmashVille como uma marca clara, irreverente e despretensiosa. A experiência é simples, rápida e saborosa, com foco no produto. Os nossos ingredientes são frescos e de primeira qualidade - a carne vem de Itália, o pão vem da Pensilvânia (EUA) e as batatas vêm da Holanda. Cada hambúrguer é feito à frente do cliente", explica Fernando Costa. "É uma marca com uma imagem visual forte, pensada para o mundo digital e para um público que valoriza a autenticidade", reforça o sócio fundador responsável pela comunicação da marca.
Planos de expansão
As duas primeiras hamburguerias já estão a funcionar. "Para já, a prioridade são os centros comerciais, onde podemos testar e escalar rapidamente. As duas primeiras localizações estão abertas - Atrium Saldanha e Amoreiras - e estamos prestes a abrir as próximas três, no Almada Forum, CascaiShopping e Campo Novo", diz Fernando Costa.
"A rua principal deverá fazer parte da equação, mas numa fase posterior. O plano é continuar a trabalhar em novas aberturas este ano e ter 20 lojas até ao final de 2026", revela. "Estamos a trabalhar para abrir 10 lojas a curto prazo e 20 a médio prazo. O investimento inicial é de cerca de 2 milhões de euros", diz.
Haverá um investimento próprio, sendo que o recurso ao franchising para acelerar a expansão será avaliado numa fase posterior do projeto. "Nesta fase inicial, todas as lojas serão próprias. Queremos garantir a consistência do produto, do serviço e do ambiente. Mais tarde, poderemos considerar o franchising - mas apenas com uma base muito bem testada. O foco agora é afinar o conceito com total controlo operacional", explica Fernando Costa.
A cadeia poderá criar entre 160 e 200 postos de trabalho até 2026. "Cada loja gera, em média, entre 8 e 10 postos de trabalho diretos. Com as duas primeiras lojas, já estamos a gerar cerca de 20 postos de trabalho, para além dos escritórios (10). Até ao final do ano, esperamos ter 65 colaboradores", afirma o sócio fundador.
A marca foi lançada por dois dos sócios portugueses da Poke House, cadeia que em 2020 foi investida pela Poke House Italia, de Matteo Pichi e Vittoria Zanetti. "A Poke House continua a crescer: são atualmente 26 lojas e estão em curso três novas aberturas - Alegro Sintra, Algarve Shopping e Campo Novo", diz Fernando Costa.