Em declaração à agência de notícias Lusa, Carlos Araújo, líder do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), também destacou o “aumento do número de voos que partem sem bagagem”.
“Isso literalmente cria uma montanha de bagagem acumulada para processar”, sustentou.
A greve atual, convocada pelo SIMA e pelo Sindicato dos Transportes (ST), começou à meia-noite de sexta-feira e continua até a meia-noite de segunda-feira.
Esta é a primeira das cinco greves de quatro dias programadas para fins de semana até o início de setembro. Em agosto, os períodos de greve estão programados para 8 a 11 de agosto, 15 a 18, 22 a 25 e 29 de agosto até 1º de setembro
.Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o fim dos salários-base abaixo do salário mínimo nacional, pagamento por turnos noturnos, melhores condições salariais e a manutenção do acesso ao estacionamento nas mesmas condições de antes.
O sindicato também acusa o SPdH/Menzies de “violar flagrantemente o direito à greve” na tentativa de “neutralizar os efeitos da greve”, recorrendo a “práticas ilegais”, como “promoção forçada de turnos e convocação de trabalhadores em dias de folga”, “substituição de grevistas por trabalhadores de agências de trabalho temporário” e “reorganização abusiva de turnos”.
“A SIMA está coletando evidências dessas ilegalidades e apresentará queixas formais à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e ao Ministério Público, exigindo que os diretores de Menzies/SPDH sejam responsabilizados”, disse em um comunicado no sábado.