“A medida em discussão aqui ampliou o diferencial máximo de redução de impostos de 30% até a 6ª faixa do IRS [atualmente aplicada até a 5ª faixa], abrangendo salários brutos até aproximadamente 3.292 euros por mês, correspondentes a 3,3 vezes o salário mínimo e acima do salário médio”, disse o secretário regional das Finanças, Duarte Freitas, na reunião plenária.
O projeto de lei do Governo Regional PSD/CDS-PP, que adapta a taxa de imposto à lei que reduz as taxas gerais do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares aprovada quarta-feira na Assembleia Nacional, também reduz a taxa aplicável ao 7º escalão em 15%, ao 8º escalão em 9% e ao 9º escalão em 3%.
O diferencial fiscal previsto na Lei das Finanças Regionais permite uma redução de até 30% na cobrança de impostos na Região Autónoma da Madeira em comparação com o continente.
“Não só beneficiamos diretamente os contribuintes com renda até a 6ª faixa, mas também aliviamos a carga tributária nas faixas mais altas, incentivando o aumento da produção e da renda subsequente”, disse Duarte Freitas.
O ministro explicou que a medida envolve um contrato de arrendamento no valor aproximado de 7 milhões de euros, com um impacto “direto e positivo” no rendimento disponível das famílias madeirenses.
“Desde 2016, a região implementou uma série de incentivos fiscais que resultaram em mais de 748 milhões de euros devolvidos aos madeirenses e residentes do Porto Santo”, enfatizou.
O decreto legislativo foi aprovado por unanimidade na votação final geral.