Desses pedidos, 785 casos foram negados, um aumento de 500% em relação a 2023, quando apenas 131 solicitações foram negadas.
“Embora o número de pedidos tenha caído 11% em 2024, os países da UE+ [União Europeia, Noruega e Suíça] receberam mais de um milhão de pedidos de proteção internacional pelo segundo ano consecutivo”, afirma o relatório anual.
“Além disso, 4,4 milhões de pessoas deslocadas da Ucrânia estavam sob proteção temporária na Europa, o que pressionou continuamente os sistemas nacionais de asilo e recepção”, afirmam os autores.
Por outro lado, “quase quatro quintos de todas as candidaturas nos países da UE+ foram recebidas por apenas cinco países: Alemanha (237.000 candidaturas), Espanha (166.000), Itália (159.000), França (159.000) e Grécia (74.000)”, com Portugal ocupando a 18ª posição em toda a UE+.
E se os pedidos de asilo forem analisados em relação ao tamanho da população, “Chipre e Grécia receberam o maior número de pedidos per capita”, com Portugal na metade inferior do ranking.
“As cinco principais nacionalidades dos requerentes de proteção internacional nos países da UE+ permaneceram as mesmas de 2023: sírios (151.000 pedidos), afegãos (87.000), venezuelanos (74.000), turcos (56.000) e colombianos (52.000)”, afirma ainda o relatório.