Como habitualmente, hoje e terça-feira, 22 de julho, são dias mais calmos, com três concertos gratuitos: Umafricana, projeto da guineense Sandra Baldé, hoje, às 19h00; Susobrino (Bolívia/Bélgica) e Queralt Lahoz (Catalunha - Espanha), na terça-feira, às 19h00 e 23h00, respetivamente.

No auditório do Centro de Artes de Sines, ambos às 22h00, actuam "In the Dark", de Mick Strauss (EUA/França), hoje, e Sara Curruchich (Guatemala), na terça-feira. Para ambos, são necessários bilhetes.

A partir de quarta-feira, 23 de julho, e até sábado, 26 de julho, o número de concertos aumentará para cerca de uma dezena por dia.

Youssou N'Dour (Senegal), Julieta Venegas (México), Rokia Traoré (Mali), Orchestra Baobab (Senegal) e The Mystery of the Bulgarian Voices (Bulgária) são alguns dos destaques da 25ª edição do FMM, que contará ainda com um concerto de tributo ao artista jamaicano Max Romeo, que estava previsto atuar no festival, mas faleceu em abril.

Como habitualmente, haverá uma presença significativa de artistas lusófonos.

Portugal será representado por Lena d'Água, no dia 23, às 18h00, Capicua, no dia 25, às 22h15, Miss Universo, no dia 26, às 18h00, e Bateu Matou, na madrugada do dia 27, às 3h30.


Bonga representará Angola no dia 23, às 12h45, e Roberto Chitsonzo representará Moçambique no dia 26, às 16h30m.

O Brasil será representado por Gabriele Leite, no dia 24, às 16h30, Bia Ferreira, no dia 24, às 22h15, Luca Argel, no dia 25, às 18h, e Nação Zumbi, no dia 25, às 12h45.

Fábio Ramos (dia 24, às 18h), Fidjus Codé di Dona, dia 25, às 5h, e Fidju Kitxora trarão os ritmos de Cabo Verde, dia 26, às 2h15.

Dando continuidade ao lema "Música com espírito de aventura", esta edição do FMM, festival organizado pela Câmara Municipal de Sines, conta com artistas de 34 países, com estreias da Bolívia, Gabão, Guatemala, Jordânia, Indonésia (Java) e Somalilândia (Estado em vias de reconhecimento).

Para além da música, o festival oferece várias actividades paralelas, incluindo debates.

O programa inclui ainda exposições, lançamentos de livros e até um workshop de cozinha nepalesa, que já se encontra esgotado.

Para as crianças e famílias, há espectáculos, oficinas (uma dedicada à pandeireta e ao canto tradicional), sessões de contos e actividades de divulgação científica sobre o mundo marinho.

Maria Mazzotta, Bia Ferreira, Fidjus Codé di Dona e Roberto Chitsonzo dinamizam oficinas de música para crianças dos seis aos doze anos, nos dias 23, 24, 25 e 6, respetivamente, às 11 horas.

O Festival Músicas do Mundo ganhou o Prémio EFFE 2017 da Associação Europeia de Festivais e, entre 2016 e 2024, 14 Prémios Ibéricos de Festivais, oito ibéricos e seis nacionais.