A HK Express está no topo da classificação anual Global Airline Safety Rankings da AirAdvisor, que destaca as 20 transportadoras com o melhor desempenho de segurança em 2025. A Jetstar Group, da Austrália, vem em segundo lugar, seguida pela Scoot, de Singapura, e pela flydubai, dos Emirados Árabes Unidos, que completam o primeiro lugar.
Anton Radchenko, fundador e diretor executivo da AirAdvisor, explica que as classificações são o resultado de uma análise exaustiva e comprovada de mais de 300 companhias aéreas. Os critérios considerados incluíram registos de segurança e de acidentes mortais, desempenho de certificação e auditoria, sistemas de segurança operacional, idade e manutenção da frota, qualificações e formação dos pilotos, cultura organizacional centrada na segurança e estabilidade financeira e operacional das empresas.
Radchenko salienta que as 20 companhias aéreas mais bem classificadas se destacam não só por manterem registos de segurança impecáveis, mas também por liderarem ativamente a indústria em termos de cultura de segurança, formação contínua e investimento estratégico. Para o diretor executivo da AirAdvisor, persiste o mito de que as companhias aéreas de baixo custo oferecem menos segurança. "Isso simplesmente não é verdade. Muitas transportadoras de baixo custo operam aeronaves mais novas, voam em rotas menos complexas e levam a segurança tão a sério quanto as companhias aéreas tradicionais", afirma. Por isso, sublinha que o principal objetivo da classificação da AirAdvisor é reconhecer a excelência operacional e fornecer aos passageiros informações fiáveis que os ajudem a tomar decisões de viagem mais informadas.
No relatório, a AirAsia, a IndiGo e a ZIPAIR também tiveram um bom desempenho, devido aos seus elevados padrões de conformidade regulamentar e modelos operacionais eficientes. A EasyJet ficou em sexto lugar, com uma pontuação ligeiramente inferior, principalmente devido à idade da sua frota e à complexidade das suas operações. Uma situação semelhante foi registada com a Ryanair, a Frontier Airlines e a Wizz Air, que ocuparam a 12ª, 13ª e 14ª posições, respetivamente. A Jet2.com e a Eurowings terminaram a lista nas últimas posições do ranking.
O CEO da AirAdvisor é inflexível quanto ao facto de a aviação comercial ser excecionalmente segura em termos globais. "Voar nunca foi tão seguro. Só em 2022, foram operados mais de 32 milhões de voos em todo o mundo, com apenas cinco acidentes fatais, uma taxa de mortalidade de 0,000016%, de acordo com a IATA.
Em contrapartida, só na Europa ocorrem dezenas de milhares de mortes nas estradas todos os anos", afirma.
Para Anton Radchenko, diretor da AirAdvisor, líder mundial na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, os rankings são uma forma de aumentar o acesso da sociedade a informação relevante. Defende que os viajantes têm o direito de saber quais as companhias aéreas que não só cumprem os requisitos mínimos de segurança como também se destacam como as melhores da sua classe. "É por isso que o nosso ranking reconhece as companhias que não só previnem os incidentes, como também investem continuamente em sistemas e numa cultura organizacional sólida centrada na prevenção."